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Ervas Medicinais

15.03.2008 11:31

O excesso de peso dos pais influencia o peso dos filhos

15.03.2008 12:36

A prevalência de obesidade infantil tem vindo a aumentar a nível mundial. Torna-se importante descobrir as causas que estejam na génese deste problema para assim melhor definir as estratégias de prevenção e actuação.
Com este propósito, um grupo de investigadores gregos fizeram o levantamento da prevalência de obesidade em 2374 crianças em idade pré-escolar (1-5 anos) e relacionaram-na com o nível de educação e índice de massa corporal (IMC) dos pais.

 

Os resultados revelaram que 32% das crianças apresentavam excesso de peso. As crianças com pelo menos um dos pais obesos apresentavam quase o dobro da probabilidade de terem excesso de peso comparativamente aquelas cujos pais apresentavam peso normal. As crianças com os dois pais obesos apresentavam 2,4 vezes mais probabilidade de terem excesso de peso.
À semelhança de outros, os autores alertam para o facto de o estilo de vida dos pais – sedentarismo e hábitos alimentares – poder influenciar, mais do que os factores genéticos, o comportamento dos filhos.

Fonte:
Manios Y et al (2007).
Prevalence of obesity in preschool Greek children, in relation to parental characteristics and region of residence. BioMed Central Public Health, Vol 7, p 178.

Hábitos Alimentares dos Portugueses

15.03.2008 12:38

Na década de 90 os hábitos alimentares dos portugueses conheceram importantes alterações. A subida do rendimento das famílias, a difusão das grandes superfícies comerciais, a democratização do fast food e a invasão de novos produtos europeus e não só (globalização alimentar) modificaram a alimentação nacional.

A par disso, o número crescente de mulheres trabalhadoras e a flexibilização de horários de trabalho deram também uma ajuda a esta vaga de mudança, com reflexos na nossa saúde. Novos problemas surgiram, resultantes do "comer em excesso e de forma desequilibrada", tão típico das novas sociedades ocidentalizadas.

A alimentação dos portugueses era caracteristicamente uma alimentação do tipo mediterrâneo, com um consumo adequado de peixe, azeite, vinho tinto e hortofrutícolas. Esta é a alimentação reconhecidamente mais saudável e com menos consequências nefastas na saúde. No entanto, nos últimos anos, a situação modificou-se. Segundo a última Balança Alimentar Portuguesa (BAP), que retrata os consumos alimentares per capita dos portugueses, estamos a consumir cada vez mais calorias, com crescimento acentuado dos produtos de origem animal (carne e lacticínios) e diminuição do consumo de peixe.

Nas carnes, reflete-se uma diminuição no consumo de carne de bovino, quiçá em consequência da crise das vacas loucas, e um aumento no consumo da carne de suíno e de animais de capoeira, como o frango e o perú. O consumo de ovos praticamente duplicou desde 1970. Nos lacticínios, o iogurte aparece num lugar de destaque, ganhando terreno em relação ao leite. Por oposição, diminuíram as capitações de raízes e tubérculos, em que a batata tem um peso preponderante face ao feijão, grão, ervilhas e favas, e aumentaram as de cereais, óleos e gorduras, com destaque para o azeite e as gorduras vegetais hidrogenadas. No campo dos hortofrutícolas reflete-se uma diminuição no consumo de produtos hortícolas, apesar do aumento da diversidade de produtos à disposição do consumidor, e um aumento no consumo de frutos, maioritariamente os tropicais, que não estavam disponíveis há uns tempos atrás.

Quanto a bebidas, observa-se uma diminuição no consumo de bebidas alcoólicas, e a substituição do vinho tinto por cerveja e bebidas brancas. O consumo de cerveja cresceu 64% desde 1970. Há ainda a salientar o grande aumento no consumo de refrigerantes e sumos, nada saudáveis, pois apresentam elevadas quantidades de açúcar na sua composição e praticamente nenhum valor alimentar.

O que se nota após a análise da BAP é um aproximar à média de consumo de alimentos na Europa, apesar de nos mantermos os principais consumidores de peixe e arroz per capita. Esta tendência revela um aumento no poder de compra dos portugueses e uma tendência de uniformização principalmente a nível europeu. Numa altura em que a alimentação é tema de discussão em vários sectores da nossa sociedade civil e científica, há que saber preservar o que a nossa alimentação tem de melhor, para que também através da alimentação possamos passar a nossa marca cultural ao mundo!

Dr. Tiago Barros
Associação Portuguesa dos Nutricionistas
 

 

Fruta e dieta com baixa densidade energética e a redução de peso e consumo energético em mulheres

15.05.2008 11:45

A densidade energética dos alimentos é determinante para o consumo de energia, uma vez que o elevado consumo de uma dieta denso-energética mais baixa, como a fruta, torna a quantidade de energia consumida mais moderada, o que poderá conduzir uma diminuição de peso.

 

Foi realizado um estudo por investigadores brasileiros, com o objectivo de verificar o impacto da densidade energética no peso corporal em mulheres. Compararam a fruta e bolachas de aveia que têm o mesmo teor em calorias (±200Kcal) e fibra, no entanto têm diferentes densidades energéticas, este estudo contou com a participação de 411 mulheres e teve a duração de 7 semanas. Verificaram uma diminuição da densidade energética durante o período do estudo no grupo que consumiu maçã ou pêra (-1,23Kcal/g p<0.05 e 1,29kcal/g, p<0.05; respectivamente) do que no grupo que consumiu as bolachas de aveia; a quantidade de energia ingerida também diminui significativamente (-25,05 (maçã) e -19,66 Kcal/dia (pêra)) e um ligeiro aumento no grupo que consumiu as bolachas de aveia (+0.93kcal/dia); relativamente ao peso corporal encontram uma diminuição de peso no grupo de consumia maçã ou pêra, -0.93 e -0.84 p<0.001, respectivamente, e uma manutenção do peso no grupo de consumiu as bolachas de aveia, +0.21, p=0,35). Estes resultados sugerem que a baixa densidade energética da fruta, independentemente do teor de fibra, leva a uma redução da quantidade de energia consumida e a longo prazo poderá induzir uma diminuição de peso.

 

Fonte: de Oliveira, M.C, et al., A low-energy-dense diet adding fruit reduces weight and energy intake in women, Appetite (2008) 596; 1-5,

https://www.apn.org.pt/apn/index.php?option=news&task=viewarticle&sid=779

 

Receitas

15.05.2008 12:01

https://www.nestle.com.br/cozinha/MatrixContainer/MatrixContainer.aspx?_MainLoaded=../Htm_Iniciando/iniciando1